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A surpreendente revelação do presidente do PT/PB sobre lealdade de Galdino a Lula

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* Por Luis Torres

Política é posicionamento. E o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, para encontrar uma posição dentro dessa discussão sobre a disputa pelo governo em 2026, já escolheu o seu. Aposta na marca “o governador de Lula”.

E, de fato, politicamente falando, é o único entre todos os nomes postos que se propõe a fazer este debate abertamente.

É claro que esse não é um título que pode ser auto concedido, uma vez que precisaria da confirmação do próprio presidente. Mas, no caso de Adriano, não se trata de algo forçadamente criado pelo momento.

Até o presidente do PT da Paraíba, Jackson Macedo, reconheceu que Galdino tem sido um leal defensor do presidente na Paraíba, muito mais, inclusive, do que muito político que se beneficia com cargos, emendas, espaços e representações dentro do projeto de Lula.

E não é de hoje. “É público que Adriano sempre foi eleitor de Lula”, disparou Macedo, que acabou revelando uma atitude de Galdino que corrobora com a real proximidade do deputado com o presidente petista.

“Na campanha ada (2022), toda semana ele mandava um assessor ar na sede do PT para pegar material de Lula”, revelou o presidente do PT paraibano. Segundo ele, “era a única liderança política de peso que fazia isso”.

Em seus discursos, Galdino sempre relembra a trajetória de origem humilde, filho de pais pobres do interior de Nordeste, que vendeu confeites quando criança, reproduzindo um roteiro semelhante ao do próprio presidente, nascido no interior de Pernambuco.

Apesar de reconhecer a relação de Galdino com Lula, Jackson Macedo afirmou que os atuais movimentos do presidente da Assembleia ainda não foram captados pelo partido na Paraíba uma vez  que a legenda ainda irá tomar decisões quanto às alianças políticas para 2026. Ele reafirma, no entanto, que “independentemente dos nomes”, o importante é que o palanque para governador na Paraíba seja vinculado à reeleição de Lula.

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Hugo titubeia sobre I do INSS, IOF, Anistia e Zambelli e queima filme com Oposição e Governo

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Redação do Portal da Capital

* Por Helder Moura

O deputado-presidente Hugo Motta (Republicanos) segue desagradando gregos e troianos, meu caro Paiakan. Nas últimas horas, Hugo tem oscilado entre um lado e outro em questões como rombo contra os aposentados do INSS e pedido de cassação da deputado Carla Zambelli (PL-SP).

No caso do INSS, Hugo chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal para negar o pedido de instalação de I protocolado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Hugo alegou que há outras Is na fila. O caso está com o minsitro Roberto Barroso que, no Governo Bolsonaro, acionado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AC), mandou a Casa instalar a I da Covid, contra vontade do então presidente Arhur Lira (Progressistas-AL).

Em relação à deputada Zambelli, Hugo, logo que acionado pelo Supremo, anunciou que iria atender o pedido para cassar o mandato da parlamentar, condenada a 10 anos de prisão pela corte. Mas, diante da reação da oposição, quando chegou a ser tachado de “frouxo” e “traíra” por, suspostamente, trair compromisso com a oposição, Hugo decidiu voltar atrás e anunciar que o pedido de cassação será decidido pelo plenário.

Outro caso que revelou seu comportamento dúbio. Durante evento com empresários, no Movimento Esfera, Hugo criticou o que considerou a escalada de aumento de impostos do Governo Lula que, segundo ele arrecada muito e entrega pouco. Mas, pressionado pelo Planalto, jantou com o ministro Fernando Haddad (Fazenda), sinalizando que iria auxiliar o Governo a aprovar o projeto, que pressupõe aumento de impstos, IOF ou seja lá o que for.

Nesses casos e também em outros, como o projeto de Anistia, Motta tem agido de forma pendular, ora atende pedidos da base do presidente Lula, ora atende a oposição, e, com isso, tem conseguido desagradar os dois lados. E a verdade é que se não começar a adotar uma conduta mais coerente, corre o risco de deixar a presidência da Câmara com um desgaste gigante, comprometendo até sua eventual reeleição.

Vide, meu caro Paiakan, o exemplo de vários ex-presidente da Câmara que deixaram o cargo inteiramente chamuscados. Rodrigo Maia é apenas um desses exemplos. É bom não se descuidar quando, nos bastidores de Brasília, começam a comentar que “Hugo Motta janta com Lula e dorme com a oposição, mas toma café sozinho”.

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Cavalo selado: se Cícero chegar a 30% nas pesquisas ninguém segura mais

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), desponta como um dos nomes mais fortes para a disputa pelo Governo da Paraíba em 2026. E quem está dizendo isso não sou eu e, sim, o levantamento do Instituto ANOVA, divulgado recentemente pela imprensa paraibana.

Os números mostraram que, a preço de hoje, se o Cícero chegar aos 30% nas pesquisas ninguém mais segura o cavalo selado no qual ele está montado rumo às Eleições 2026.

Cícero, segundo os dados divulgados,  lidera todos os cenários testados quando seu nome aparece na disputa, superando adversários como Pedro Cunha Lima (PSD), Efraim Filho (União Brasil) e Marcelo Queiroga (PL).

A pesquisa estimulada ainda mostrou Cícero com 23,3% das intenções de voto, seguido por Pedro Cunha Lima com 16,0% e Efraim Filho com 8,4%.

E não parou por aí, porque o levantamento revelou ainda muito mais dizendo que existe um alto índice de indecisos (21,1%) e votos brancos/nulos (10,2%), indicando que há espaço para um crescimento ainda maior do próprio Cícero.

Nos bastidores, analistas políticos avaliam que, se Cícero alcançar 30% nas pesquisas, sua candidatura ao governo se tornará praticamente imbatível, consolidando-o como o nome mais forte dentro do grupo governista.

Para confirmar o cenário extremamente favorável pelo qual Cícero desfila no tal cavalo selado, o estudo também mediu a aprovação da gestão de Cícero em João Pessoa, que atingiu 67,1%, reforçando sua força eleitoral.

Mesmo que você não entenda muito de política, ao ver dados como estes enxerga, sem fazer força, a existência real de um cenário com um alto índice de aprovação e que colabora para que o prefeito se posicione como um dos principais candidatos para a sucessão estadual, podendo redefinir o equilíbrio de forças na política paraibana em 2026.

A vantagem de Cícero é que ele está no poder e acertou muito ao manter a parceria com João Azevêdo (PSB) porque ela está rendendo várias obras pela cidade e, como diz um querido meu: “o resultado da política municipal vem da realidade que a gente vê quando abre a janela da casa e dá de cara com a rua”. Ou seja, João Pessoa é hoje um canteiro de muitas obras frutos da iniciativa municipal ou da dita parceria. É trabalho incontestável.

Por isso digo… vai vendo… porque os sinais já estão aparecendo aí… e o próprio povo pode abrir a boca para expressar o desejo de ver Cícero de volta ao Governo do Estado para ampliar essa visão de progresso prático que ele exerce… afinal, experiência para isso ele tem.

Cícero Lucena está no quarto mandado como prefeito de João Pessoa ao longo de toda a história política da Capital paraibana.

E tem mais: Cícero é um dos políticos mais experientes da Paraíba porque acumula em sua bagagem cargos como secretário de Estado, secretário Especial de Políticas Regionais (então órgão do Ministério do Planejamento), senador, prefeito, vice-governador e governador, cargo que assumiu aos 37 anos de idade quando do afastamento do então governador, Ronaldo Cunha Lima para disputar o Senado, fato que o transformou no governador mais jovem a assumir o governo da Paraíba.

Luceninha, como os mais íntimos o chamam, está literalmente, com a faca e o queijo na mão. Se souber usar o talher direitinho.. não tem quem o segure.

Apenas observo…

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Candidatura de João ao Senado não é mais dele

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Redação do Portal da Capital

* Por Josival Pereira

Começa a se evidenciar agora, claramente, e em nível nacional, uma situação que já desenhávamos aqui em dezembro de 2024 (29/12/2024) no texto com o título “Planos nacionais tornam candidatura de João ao Senado imprescindível”.

O apelo público do presidente Lula dirigido ao governador João Azevedo, no XVI Congresso do PSB, neste fim de semana, em Brasília, em defesa candidatura ao Senado confirma nossa avaliação. Já adiantávamos, no final do ano ado, que o risco de perda da maioria no Senado para a direita bolsonarista iria obrigar o presidente Lula a se envolver mais decisivamente na eleição para o Senado. O perigo de intervenção no STF e de desestabilização do governo fariam Lula, da mesma forma que Bolsonaro faz, mobilizar os melhores quadros país afora para disputar cadeiras de senador.

Assim, nossa avaliação, externada naquele momento, era que a candidatura de João Azevedo ao Senado estava acima das querelas e interesses locais. Na verdade, já ali, a candidatura de João não era mais dele. Lula tornou cristalina essa visão de um extrato da realidade da disputa eleitoral que se avizinha em seu discurso no congresso do PSB.

Mas o problema em jogo não é somente esse. Há uma outra questão, além dos muros da Paraíba, que impulsiona a candidatura do governador João Azevedo (assunto também abordado em nosso comentário de dezembro de 2024). Todos os quatro senadores da bancada do PSB (Chico Rodrigues, Cid Gomes, Flávio Arns e Jorge Kajuru) têm seus mandatos expirando no início de 2027. Não será fácil conquistar uma bancada do mesmo tamanho nas urnas. Se a quiser manter ou ampliar, o PSB terá que lançar candidatos com reais condições de vitória. Um desses possíveis candidatos é o governador João Azevedo.

Por mais essa razão, a candidatura de João ao Senado não é mais somente dele. É de Lula e é também do PSB.

Lógico que existem também questões políticas locais que empurram o governador para a candidatura ao Senado. Há tradição de candidaturas de governadores ao Senado, além do interesse das diversas forças políticas emergentes em assumir o comando do Poder no Estado.

Na esfera mais íntima, conhecendo-se o que se conhece do governador, é possível dispor que, não sendo adepto de virada de mesa de última hora nas articulações políticas nem uma pessoa com excesso de apego ao poder, o governador João Azevedo não ambicione manter o total controle do poder estadual. Sabe João, como ninguém, que fora do governo, o poder tem outro peso. Na política, o melhor talvez seja o poder solidário.

Ainda no compartimento do foro íntimo, em que pese ser espaço inível, não é possível que não e pela cabeça do governador que a vida esteja lhe oferecendo nova oportunidade de serviço público, agora no plano nacional, ou esteja proporcionando uma chance ascensão pessoal, ou que, o mandato de senador, possa ser o prêmio merecido por tantos anos dedicados ao serviço público, uma espécie de quase confortável aposentadoria.

Além de tudo isso, registre-se que a candidatura de João Azevedo recebe irrefreável estímulo das pesquisas de intenção de voto. Como ignorar uma realidade eleitoral tão promissora ou trocar tudo em sacrifício de um projeto de poder pessoal ou de um grupo de pressão? Difícil desprezar realidade tão nítida e oportunidade tão larga.

Eis, pois, o quadro e as forças que impulsionam a candidatura do governador João Azevedo ao Senado e a tornam praticamente irreversível. O quadro amplamente favorável não implica, porém , que João assuma imediatamente a postura de candidato. É preciso respeitar as conveniências do governo e construir uma transição de absoluta confiança para ele e para a Paraíba.

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