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Deputado do PL critica Hugo Motta e o acusa de falta de pulso na condução do caso de Carla Zambelli

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O deputado federal André Fernandes (PL-CE), em um discurso inflamado na Câmara dos Deputados, fez duras críticas ao paraibano Hugo Motta (Republicanos-PB), acusando-o de não ter tido firmeza na condução da análise do caso envolvendo a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Fernandes expressou indignação com a forma como projetos são derrubados rapidamente, afirmando que isso faz dos parlamentares “palhaços”. Em tom de desabafo, declarou:

“Senhor presidente Hugo Motta, então eu deixo aqui o meu desabafo. Eu tenho certeza que a partir de agora eu vou ter um alvo aqui na minha testa do tamanho do mundo. Tudo bem, eu sou o primeiro, mas daqui a pouco vai aparecer outro e vai falar a mesma coisa”, disse André.

O deputado cearense alertou que a insatisfação popular pode crescer a ponto de impedir que Motta circule livremente nas ruas, comparando a situação a outros casos em que cidadãos enfrentam cobranças diretas da população.

Representando o estado do Ceará e o Nordeste, Fernandes exaltou a região como “terra de cabra macho” e criticou aqueles que, segundo ele, têm medo de enfrentar o Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua fala, reforçou a necessidade de combater o que chamou de “ditadura da toga” e defendeu a Constituição Federal.

A declaração do parlamentar reflete a crescente tensão entre setores do Congresso e o Judiciário, especialmente em temas relacionados à atuação do STF e à liberdade de expressão de parlamentares.

O desabafo do parlamentar foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (11/06).

Confira o áudio:

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João Pessoa segue na liderança do ranking de progresso social no Nordeste; confira

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Redação do Portal da Capital

O Índice de Progresso Social do Brasil (IPS Brasil) 2025, divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), revela que João Pessoa é a Capital com melhor índice de progresso social do Nordeste. O relatório, que avalia 5.570 municípios, destaca a capital paraibana como referência regional em qualidade de vida, superando outras capitais nordestinas.

O IPS Brasil mede o desempenho social e ambiental das cidades brasileiras, utilizando 57 indicadores de fontes públicas oficiais. As notas variam de 0 a 100 e são divididas em três dimensões: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.

João Pessoa se destaca no Nordeste

Enquanto Curitiba (PR) lidera o ranking nacional entre as capitais, João Pessoa aparece como a melhor capital nordestina, reforçando seu avanço em infraestrutura, qualidade de vida e o a serviços essenciais. O relatório aponta que, apesar das desigualdades regionais, a capital paraibana tem índices positivos em áreas como saúde, educação e inclusão social.

O estudo também revela que o Nordeste enfrenta desafios, como baixa pontuação na dimensão de oportunidades, especialmente em direitos individuais e o à educação superior. No entanto, João Pessoa se sobressai ao apresentar avanços significativos, consolidando-se como um dos melhores lugares para se viver na região.

Panorama nacional

No Brasil, Gavião Peixoto (SP) lidera o ranking das melhores cidades para morar, enquanto Uiramutã (RR) aparece com o pior índice de progresso social. Entre as capitais, Curitiba (PR) ocupa a primeira posição, seguida por Campo Grande (MS) e Brasília (DF).

O IPS Brasil 2025 reforça a importância de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social e ambiental, evidenciando que João Pessoa avança como um modelo de progresso no Nordeste.

PIB per capita

Ainda de acordo com o IPS 2025, João Pessoa está na lista do grupo das 50 cidades com mesma faixa de PIB per capita. Confira a lista abaixo organizada por ordem alfabética:

  1. Açu (RN)
  2. Aquidauana (MS)
  3. Araçás (BA)
  4. Araguapaz (GO)
  5. Arroio do Sal (RS)
  6. Aurilândia (GO)
  7. Barrolândia (TO)
  8. Camacho (MG)
  9. Campina do Monte Alegre (SP)
  10. Careaçu (MG)
  11. Carmópolis de Minas (MG)
  12. Cássia (MG)
  13. Cerro Azul (PR)
  14. Colônia Leopoldina (AL)
  15. Cromínia (GO)
  16. Curvelândia (MT)
  17. Dom Pedro de Alcântara (RS)
  18. Eldorado (SP)
  19. Fundão (ES)
  20. Governador Celso Ramos (SC)
  21. Heitoraí (GO)
  22. Hidrolina (GO)
  23. Itaquaquecetuba (SP)
  24. Jaquirana (RS)
  25. João Pessoa (PB)
  26. Lagoa do Tocantins (TO)
  27. Laguna (SC)
  28. Luziânia (GO)
  29. Martins Soares (MG)
  30. Matutina (MG)
  31. Miranda (MS)
  32. Montes Claros (MG)
  33. Nazaré Paulista (SP)
  34. Nova Laranjeiras (PR)
  35. Piracaia (SP)
  36. Pitimbu (PB)
  37. Riachuelo (SE)
  38. Rialma (GO)
  39. Ribeirão Vermelho (MG)
  40. Rolim de Moura (RO)
  41. Santa Salete (SP)
  42. Santana do Jacaré (MG)
  43. São Francisco de Itabapoana (RJ)
  44. São Pedro da Aldeia (RJ)
  45. Sobral (CE)
  46. Tabapuã (SP)
  47. Varre-Sai (RJ)
  48. Viradouro (SP)
  49. Vitória Brasil (SP)
  50. Zortéa (SC)

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Motta propõe que deputado possa acumular aposentadoria com salário enquanto cobra corte de gastos

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Enquanto cobra medidas de corte de gastos por parte do governo Lula (PT), a Câmara dos Deputados deu andamento a uma proposta que deve causar aumento de despesas públicas em proveito dos próprios parlamentares.

A Mesa Diretora, comandada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), propôs projeto de lei na terça-feira (10) para acabar com a vedação ao acúmulo de aposentadoria como parlamentar com o salário de quem exerce mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal.

Além disso, também seria criada uma gratificação de fim de ano para os aposentados e pensionistas.

Por uma lei de 1997, que criou o atual regime de previdência dos deputados e senadores, quem tiver direito a aposentadoria como parlamentar federal não pode receber o benefício enquanto estiver no mandato de deputado, senador ou outro cargo eletivo. Outro caminho é optar pela aposentadoria, mas abrir mão do salário no cargo.

A Mesa Diretora da Câmara apresentou um projeto para mudar isso, com o argumento de que a vedação impõe “restrição incompatível com os princípios constitucionais da isonomia e da legalidade”. “Trata-se de exceção arbitrária, sem respaldo constitucional, que perpetua discriminação indevida”, diz na justificativa.

Caso o projeto seja aprovado, será liberado o pagamento de aposentadoria para os deputados que já teriam direito ao benefício, mas não o solicitaram porque foram eleitos para novos mandatos. Prefeito, deputado estadual ou vereador que abriu mão do salário para receber a aposentadoria como parlamentar federal –que costuma ser maior– também poderiam ar a acumular os dois pagamentos.

Além disso, ará a ser pago aos aposentados e pensionistas do regime de previdência do Congresso uma gratificação natalina de fim de ano, atualmente inexistente nesse regime. A Mesa Diretora da Câmara argumentou que o pagamento ocorre para “todas as demais categorias e beneficiários de programas sociais” e que, por isso, seria justo.

O projeto não apresenta estimativa de impacto financeiro, embora implique em aumento de gastos. O regime de previdência dos parlamentares é bancado com contribuições dos beneficiários e do Congresso Nacional. O texto foi protocolado nesta terça-feira e já havia movimentação para tentar aprová-lo nesta quarta-feira, acelerado por um regime de urgência, sem que tenha entrado previamente na pauta.

A proposta é assinada por Motta e pelos representantes do PT, PL, União Brasil, PP e PSD na Mesa Diretora. Apenas o representante do MDB não assinou. Nesta quarta-feira (11), União Brasil e PP cobraram do governo Lula medidas para corte de gastos e afirmaram que votarão contra iniciativas de aumento de impostos.

Procurado pela Folha para comentar, o presidente da Câmara não respondeu até a publicação desta reportagem. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria publicada pela Folha, com fotos)

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Gervásio é escolhido para ser relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias

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O deputado federal Gervásio Maia (PSB), foi designado pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), para ser o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). O anuncio foi feito nesta quinta-feira (12).

A LDO é o principal instrumento para estabelecer as prioridades para a confecção da Lei Orçamentária Anual (LOA), orçamento anual enviado pelo Executivo ao Congresso que define a execução dos recursos de cada ano. O instrumento fixa, por exemplo, o limite de gastos nos órgãos e serviços de todo o Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, empresas públicas e autarquias.

Ao relator, cabe a função de conduzir a tramitação no Congresso Nacional em diálogo constante com o Governo Federal e bancadas partidárias.

A LDO tem previsão para votação em julho, antes do recesso parlamentar, em sessão conjunta do Congresso Nacional.

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